terça-feira, 3 de abril de 2012

QUATRO IDENTIDADES, MESMAS DIGITAIS.

Num post mais antigo, tinha comentado um caso onde quatro sujeitos estavam tentando aplicar golpes com documentos falsos e as impressões digitais eram as mesmas em todas elas.
Eram três documentos de São Paulo e um de Goiás.
Com esses documentos falsos conseguiram a emissão de CPF.
Pois bem, passados alguns meses, fomos consultar o SPC.
Não tendo sucesso nas empreitadas na cidade, mudaram-se para BH.
Detonaram a praça.
São contas e operações nos Bancos Santander, Caixa Economica Federal, Banrisul, Bradesco, Itaú/Unibanco, Bradesco Cartões, Citibank.
Tem até um registro por um Cartório de Protestos.
Tudo isso com documentos falsos, onde as fraudes eram primárias e foram identificados através de xerox encaminhados por uma empresa.
A esta altura, já devem estar usando outros nomes.
E ainda falam em Cadastro Positivo...

DOCUMENTOS VERDADEIROS, COMPROVANTES FALSOS

Estão aparecendo golpes com utilização de documentos verdadeiros e comprovantes falsos de renda e residência.
Nestes casos, ou o próprio está tentando aplicar golpes ou os seus documentos estão sendo utilizados para a prática do delito.
O mais provável é a segunda opção.
Num destes casos, o sujeito tinha renda de quase R$ 2.000,00 e o seu comprovante de residência tinha consumo de menos de R$ 15,00 de luz, cerca de 30 kWh.
Direcionando o Google Earth para o endereço, era um prédio de apartamentos que tinha até piscina na cobertura.
Pelo porte do prédio, só de taxa de condomínio, deveria estar em torno de R$ 1.000,00.
Noutro caso, o sujeito apresentou conta de telefone como comprovante de residência.
O prefixo do telefone era de uma operadora e a fatura estava em nome de outra operadora.
Como existe a portabilidade de números, fomo checar as informações.
Consultando o telefone, foi confirmado que era da primeira e não da segunda.
O sujeito dizia ser vendedor de uma empresa e o endereço que constava no seu comprovante de residência era o mesmo do seu comprovante de renda.
São fraudes primárias, mas se não analisadas com atenção, podem ocasionar liberações de créditos.