terça-feira, 6 de março de 2012

PRENDERAM O “JACK NICHOLSON”, EM RECIFE.


Está parecendo manchete de jornal sensacionalista, mas vamos aos fatos.
Antes de ser preso, o estelionatário Ricardo Sérgio Freire de Barros, usando o falso nome de João Pedro dos Santos e uma identidade falsa com a foto do ator Jack Nicholson, teria aberto contas bancárias no Banco Bradesco e Banco do Brasil e teria causado prejuízos de R$ 470.000,00 às duas instituições financeiras.
Ele teria constituído uma empresa com os documentos falsos e aberto as contas bancárias.
Se esta notícia não estivesse correndo o mundo, poderia passar despercebida tal ousadia, mas é isso que ocorre diariamente.
Estelionatários abrem contas bancárias com documentos falsos e muitas vezes, conseguem a emissão de CPF com esses documentos. A própria Receita Federal reconheceu as falhas.
Na maioria desses casos, as fraudes são primárias e facilmente reconhecíveis, mesmo através de cópias xerográficas.
Só no ano de 2011, foram mais de mil identidades falsas identificadas nas empresas que atendemos. Eram compras desde o pequeno varejo até créditos em instituições financeiras, passando por autenticações em cartórios e locações de imóveis.

ESTELIONATÁRIO DECLARA IMPOSTO DE RENDA EM NOME DA VÍTIMA


Foi identificado um estelionatário, comprando caminhões numa concessionária autorizada e financiado por um banco.
O crédito já estava aprovado no montante de mais de 180 mil reais.
O correspondente bancário encaminhou a documentação para análise e foram constatados que eram falsos.
Com esta identidade falsa, o estelionatário conseguiu renovar a CNH em nome da vítima e tinha até declarado IR, colocando patrimônios inexistentes em nome do coitado.
Alertado, o correspondente repassou a informação ao banco que rebateu a informação, alegando que ele era um ótimo cliente bancário, com ótima movimentação.
Autorizou um aumento de crédito para mais de 220 mil reais e o correspondente se recusou a aprovar a tal operação, que foi bancada diretamente pela instituição financeira.
Passados alguns meses, fizemos uma nova pesquisa, onde foi constatado que ele tinha comprado seis veículos, todos financiados.
Já estava negativado por oito instituições financeiras, além das empresas onde ele tinha passados os cheques e a imobiliária que alugou o imóvel.
Observação: quem estava negativado era a vítima, que teve seu CPF e nome usado nos golpes.

quinta-feira, 1 de março de 2012

TIPOS DE GOLPISTAS MAIS COMUM NO VAREJO


EXISTEM BASICAMENTE SEIS TIPOS DE GOLPISTAS

1.       USAM DOCUMENTOS VERDADEIROS OU FRAUDADOS - os elementos usam o próprio documento, roubados ou furtados e falsificam comprovantes de renda e residência. Normalmente são usados para aquisição de bens de consumo de valores menores, como roupas e calçados, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Usados também para aquisição de bens com alto giro para fazer caixa rápido, como, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
Estão sendo usados também para compras em pagamentos a credores, como agiotas e traficantes ou servindo de laranjas para quadrilhas.

2.       USAM DOCUMENTOS FALSOS - Os elementos usam CPF de terceiros sem restrições no mercado, falsificam os documentos (CPF, RG, comprovantes de renda e de residência) e vão ao mercado consumir. São muito utilizados para abertura de contas bancárias e aquisição de bens de valores elevados, principalmente veículos.
Muito usados também para abertura ou aquisição de empresas. Todos os cheques clonados, fraudados ou roubados emitidos no mercado tiveram como origem, CPF sem restrições e documentos falsos ou fraudados.

3.       USAM DOCUMENTOS IDEOLOGICAMENTE FALSOS - Através de certidões falsas, conseguem tirar identidades e criam um personagem.
São muito usados para aquisição de bens de valores elevados, aberturas de contas bancárias, aquisição de empresas e podem até conseguir empregos ou tirar passaportes. São usados também em golpes contra seguradoras ou financeiras.

4.       USAM CPF NÃO CADASTRADOS NA RECEITA FEDERAL – Os elementos usam CPF consistentes, não emitidos pela Receita Federal e criam identidades, comprovantes de rendimentos e de residência. Com isso, conseguem créditos no mercado, pois os CPF não apresentam restrições. Podem usar tanto nomes masculinos ou femininos.

5.       USAM RG FALSOS – Com estes RG falsos, conseguem cadastrar CPF na Receita Federal e demais documentos. Abrem contas bancárias e podem cometer todo tipo de golpes se os analistas desconhecerem as características dos documentos.

6.       USAM IDENTIDADES CLONADAS – Esse tipo de fraude começou a aparecer no mercado. Os dados usados coincidem com todos os dados dos verdadeiros titulares dos documentos. Para identificação destes documentos, só com conhecimentos técnicos e mudanças de atitudes nos procedimentos.