sábado, 31 de dezembro de 2011

SRC - Sistema de Informações de Crédito do Banco Central

O Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) é um banco de dados sobre operações e títulos com características de crédito e respectivas garantias contratados por pessoas físicas e jurídicas perante instituições financeiras no País. O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. Atualmente, são armazenadas no banco de dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 5 mil, a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições financeiras a seus clientes.
O SCR não é um cadastro restritivo, porque há informações tanto positivas quanto negativas. O SCR apresenta valores de dívidas a vencer (sem atraso) e valores de dívidas vencidas (com atraso), ou seja, na grande maioria dos casos é uma fonte de informação positiva, pois comprova a capacidade de pagamento e a pontualidade do cliente. Portanto, estar no SCR não é um fato negativo em si, não impede que o cliente pleiteie crédito às instituições financeiras, podendo, inclusive, contribuir positivamente na decisão da instituição em conceder o crédito.
Outro aspecto importante que diferencia o SCR dos cadastros restritivos é que, diferentemente do que ocorre naqueles cadastros, existe no SCR uma exigência para que as instituições financeiras tenham autorização específica de seu cliente para a realização de consulta de seus dados no SCR.
O processamento de dados do SCR não é feito em tempo real. As instituições financeiras têm até o 10º dia útil de cada mês para enviar as informações relativas ao mês anterior. Após essa data, há ainda o prazo de processamento das informações pelo Banco Central. Por isso, é aconselhável que a consulta seja realizada a partir do final do mês subseqüente à data-base desejada, quando o volume de informações processadas será maior.
O SCR submete-se à disciplina do Código de Defesa do Consumidor, não podendo conter registros referentes a período superior a 5 anos.
O cidadão pode ter acesso a sua posição pessoal no SCR, após credenciamento no Banco Central. Saiba como se credenciar para obter seus dados no SCR.
Saiba mais sobre o Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR).
Fonte: Banco Central do Brasil

TIRA IDENTIDADE COM CERTIDÃO FALSA I

Uma “cara de pau” conseguiu tirar identidade no Instituto de Identificação usando certidão falsa.
Abriu conta bancária e foi ao mercado comprar tudo que interessava, inclusive grande quantidade de perfumes. Como já tinha diversas passagens pelo SPC, a loja condicionou a venda mediante pagamento à vista, em dinheiro e com entrega em domicílio. Ela concordou com tudo.
Na data combinada, lá foi o entregador levar o pedido da “cliente”. Chegando ao endereço, foi atendido por ela, que alegou que precisava sacar dinheiro no caixa eletrônico, no terminal de ônibus. Pediu para deixar a caixa na residência e acompanhá-la, pois pagaria lá no terminal.
O entregador acompanhou a “cliente” e ela pediu para aguardá-la antes da roleta de entrada. Assim fez o entregador, mas ficou de antena ligada. Como não dava para visualizar o caixa eletrônico da entrada, ele ficou observando os arredores, quando a viu dentro de um ônibus que já estava saindo do terminal.
Saiu correndo e gritando por ajuda, quando os guardas metropolitanos foram ao encalço do ônibus e conseguiram pará-lo. Desembarcaram a mulher e foram à delegacia para esclarecer os fatos e ele conseguiu reaver as mercadorias.
Esta história continua nos próximos capítulos...

domingo, 25 de dezembro de 2011

Identidades falsas

Segundo dados informados pela Polícia Federal e divulgados em diversos meios de comunicação, cerca de 10% das identidades em circulação no país são falsas.
Isso representa mais de 16 milhões de documentos.
Não estão incluidos nestes dados, os documentos emitidos pelos Institutos de Identificação dos Estados com certidões falsas.
E tem empresas que ainda acham que somente o Nada Consta dos bancos de dados são suficientes para liberação de créditos.
Ainda vivem no período dos mainframes e terminais burros, antes do advento dos microcomputadores e multifuncionais ou scanner de alta resolução.
Visualmente, todas as identidades falsas são parecidas com os originais mas, tecnicamente, são fraudes primárias, que são identificadas em menos de dois minutos de análise.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conceitos na análise de créditos

Há mais de duas décadas, firmou-se o conceito de analisar créditos pelo CPF constante no cadastro.
Essa política foi até certo ponto eficiente na época, mas hoje se exige uma mudança na política de créditos.
Como o mercado não se atualizou, os estelionatários sabem exatamente o processo usado pelas financeiras.
Com isso, usam CPF de terceiros sem restrições e falsificam RG, CPF, comprovantes de renda e residência.
Como o CPF não tem restrições e a renda normalmente está dentro da política interna das empresas, o crédito é aprovado. Normalmente são usados contracheques de empresas conhecidas, que não fornecem informações.
A conta nunca será paga e as empresas registram em bancos de dados de inadimplentes e só se darão conta da falha, quando recebem intimações em processos por danos morais.
As empresas preferem por comodidade, continuar com a política atual a criar mecanismos preventivos para evitar os golpes, cada vez mais freqüentes e culpar os lojistas pelas falhas.
Na maioria destes golpes, as identidades apresentadas tinham falhas primárias e poderiam ser identificadas mesmo sem a apresentação dos documentos.