Há mais de duas décadas, firmou-se o conceito de analisar créditos pelo CPF constante no cadastro.
Essa política foi até certo ponto eficiente na época, mas hoje se exige uma mudança na política de créditos.
Como o mercado não se atualizou, os estelionatários sabem exatamente o processo usado pelas financeiras.
Com isso, usam CPF de terceiros sem restrições e falsificam RG, CPF, comprovantes de renda e residência.
Como o CPF não tem restrições e a renda normalmente está dentro da política interna das empresas, o crédito é aprovado. Normalmente são usados contracheques de empresas conhecidas, que não fornecem informações.
A conta nunca será paga e as empresas registram em bancos de dados de inadimplentes e só se darão conta da falha, quando recebem intimações em processos por danos morais.
As empresas preferem por comodidade, continuar com a política atual a criar mecanismos preventivos para evitar os golpes, cada vez mais freqüentes e culpar os lojistas pelas falhas.
Na maioria destes golpes, as identidades apresentadas tinham falhas primárias e poderiam ser identificadas mesmo sem a apresentação dos documentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário