O "cidadão", empresário
bem sucedido, com empresa constituída, titular de conta bancária no HSBC, com
Imposto de Renda a pagar de mais de R$ 40.000,00, foi fazer uma compra relativamente
pequena, parcelada, com entrada de mais de R$ 2.000,00.
Apresentou cópia da declaração de
imposto de renda com jóias, relógios Patek Philippe, e outros, patrimônios
imóveis e móveis, uma beleza de declaração.
A empresa fez todos os levantamentos,
consultou Serasa, que avaliou quase ZERO em risco.
Solicitado para analisar a
identidade do cidadão, começaram a aparecer uma série de inconsistências no
documento. Inicialmente, foi constatado que o cidadão nasceu numa região, tirou
1ª via da identidade em outra região, após a emissão da identidade, o cidadão
tirou CPF nesta região. Tudo 1ª via, com 39 anos.
Na declaração de imposto de renda
exercício 2013, imposto a pagar. No exercício de 2012, imposto a pagar.
Exercícios 2011, 2010, 2009, 2008. não consta na base de dados.
Como sempre fazemos em situações
semelhantes, fomos checar todas as informações na origem e o resultado, como
sempre: identidade ideologicamente falsa.
Com uma identidade
ideologicamente falsa, conseguiu tirar CPF, constituiu empresa, abriu conta
bancária e posava de empresário bem sucedido.
Passou a existir de fato com 39
anos. Só como curiosidade, a data de nascimento do “cidadão”: 01/04/1970.
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