O cliente apresentou documentos
autenticados por cartórios para financiamento de veículo.
A financeira liberou e na hora do
pagamento do contrato ao lojista, a operadora encaminhou a documentação para
análise.
Era uma identidade de Pernambuco,
autenticado por um cartório da região metropolitana.
Era falsa.
O comprovante de residência
(conta de luz) foi autenticado por outro cartório, a mais de 50 km do primeiro cartório,
na mesma data. Era falso também.
A compra estava sendo realizado
em outro município e o local de trabalho era em outro.
Ligando ao local de trabalho,
confirmavam o emprego, pois a empresa existia de fato e diziam sempre que o
elemento estava em trabalho externo, quando a profissão declarada era
marceneiro.
Encaminhamos uma pessoa ao
endereço e do lado externo da empresa, ele ligou novamente e viu um elemento
atendendo ao telefone. Adentrou o estabelecimento e o outro, ao telefone.
Chegou próximo, quando ele se
virou e viu quem estava ligando, à sua frente.
Desconcertado, o elemento
confessou que estava recebendo quinhentos reais para cada contrato efetivado
pela financeira.
Quem pagava, era o lojista de
automóveis, vulgo picareta.
Este mesmo comprovante de
residência foi usado posteriormente, em outro contrato, com nome diferente, e
outro endereço.
Muito cuidado na hora de comprar carros, procurem sempre lojas idôneas e com tradição no mercado.
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