Vigaristas entram nas lojas,
ficam horas escolhendo as mercadorias e quando observam longas filas nos
caixas, aproximam-se, entram nas filas lá atrás e começam a reclamar em voz
alta, a demora no atendimento.
Isso pode contaminar os demais
consumidores e as caixas podem se desconcentrar.
Está formado o circo para eles
agirem.
Pagam com cheques ou cartões
fraudados, roubados, clonados ou dinheiro falso.
O resultado vai depender
exclusivamente do preparo adequado do quadro funcional.
Em outras ocasiões agem da mesma
forma, mas começam a puxar conversas em voz alta com outros clientes, demonstrando
amizades de longa data. Às vezes, os “amigos” escolhidos são clientes da casa.
Isso distrai a atenção das atendentes, pois, se são amigos dos clientes, são
pessoas de confiança.
Uma ocasião, a empresa onde
prestávamos assessoria nos acionou. O cheque estava em nome de mulher, não era
conta conjunta e ele assinou o cheque.
Com os dados recebidos, não tinha
nenhuma restrição cadastral, nem alerta.
Não consegui o telefone dela, mas
como o sobrenome era incomum, liguei para um telefone com sobrenome semelhante.
Era a casa do seu pai. Pedi para
falar com a filha e ela atendeu a ligação.
Perguntei se ela tivera problemas
com talonários de cheques e ela informou que tinha sido furtada na noite
anterior.
O sujeito estava com a “família”
toda na loja, mulher e filhas menores, entre cinco e doze anos.
Um detalhe que chamou a atenção,
é que ele deixou o carro longe da loja, quando tinha estacionamento gratuito
aos clientes.
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