sábado, 15 de outubro de 2011

FILA LONGA, PACIÊNCIA CURTA


Vigaristas entram nas lojas, ficam horas escolhendo as mercadorias e quando observam longas filas nos caixas, aproximam-se, entram nas filas lá atrás e começam a reclamar em voz alta, a demora no atendimento.
Isso pode contaminar os demais consumidores e as caixas podem se desconcentrar.
Está formado o circo para eles agirem.
Pagam com cheques ou cartões fraudados, roubados, clonados ou dinheiro falso.
O resultado vai depender exclusivamente do preparo adequado do quadro funcional.
Em outras ocasiões agem da mesma forma, mas começam a puxar conversas em voz alta com outros clientes, demonstrando amizades de longa data. Às vezes, os “amigos” escolhidos são clientes da casa. Isso distrai a atenção das atendentes, pois, se são amigos dos clientes, são pessoas de confiança.
Uma ocasião, a empresa onde prestávamos assessoria nos acionou. O cheque estava em nome de mulher, não era conta conjunta e ele assinou o cheque.
Com os dados recebidos, não tinha nenhuma restrição cadastral, nem alerta.
Não consegui o telefone dela, mas como o sobrenome era incomum, liguei para um telefone com sobrenome semelhante.
Era a casa do seu pai. Pedi para falar com a filha e ela atendeu a ligação.
Perguntei se ela tivera problemas com talonários de cheques e ela informou que tinha sido furtada na noite anterior.
O sujeito estava com a “família” toda na loja, mulher e filhas menores, entre cinco e doze anos.
Um detalhe que chamou a atenção, é que ele deixou o carro longe da loja, quando tinha estacionamento gratuito aos clientes.

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