GOLPISTA GOSTOU DO ATENDIMENTO E RETORNA À LOJA PARA COMPRAR
MAIS
Um gerente de loja liga e diz:
- Lembra-se daquela fulana que aplicou golpe na loja há um
ano atrás?
Respondi:
- Lembro sim.
- Pois a mulher está aqui novamente.
Perguntei se tinha certeza que era a mesma e ele respondeu
que jamais esqueceria a figura.
Perguntei qual a iniciativa que gostaria de adotar e o
gerente disse que queria prendê-la em flagrante.
Pedi para consultar a diretoria se aprovava tal iniciativa e
ele respondeu que já tinha o OK deles.
Pedi para deixar a cliente à
vontade, deixasse-a escolher as mercadorias, emitisse a nota fiscal, que
assinasse o contrato, e assim que estivesse com a mercadoria em mãos, fizesse
um sinal para dois agentes que estariam na loja.
Assim foi feito. Chegaram na
mulher, pediram sua identificação e levaram-na para o fundos da loja e
revistaram sua bolsa.
Encontraram outras identidades
com foto dela e nomes diferentes. Encontraram também, uma chave do guarda volumes
da rodoviária.
Deslocaram para lá, abriram o
armário e encontraram mais documentos, contracheques de órgãos públicos,
corretivo e uma agenda.
Abriram a agenda, e os nomes que
ela já tinha usado estavam riscados e nos nomes ainda não usados, estava anotado:
SPC Nada Consta.
Esta figura é a mesma que muitos
ligavam e perguntavam:
- Lembra-se da fulana de tal?
Dizia sempre que não me lembrava
dos nomes, mas de tanto perguntarem, pedi que começassem a mandar fax ou e-mail
com a cópia dos documentos.
Aí, foi descoberto que se tratava da
mesma pessoa.
Como perguntavam pelos nomes, não
associava à pessoa, pois em cada golpe, usava nomes diferentes.
Passou um ano aplicando golpes
sem ser incomodada, até ir pela segunda vez na mesma empresa.
Já tínhamos quase uma dezena de
documentos com sua foto e nomes diferentes, e todos os documentos eram de
outros Estados.
Provavelmente, fazia intercâmbio
com estes golpistas. É a globalização do crime, via rodoviária.
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