Uma analista liga aflita, pois
estava atendendo uma cliente e apareceram informações conflitantes na identidade.
As informações que apareciam na
identidade não conferiam com as informações do banco de dados consultado.
Na identidade, o nome da mãe era
um e no banco de dados era outro.
Pergunta à “cliente” o porquê de
estarem diferentes e ela responde que o pai casara novamente e por isso mudara
o nome da mãe na identidade.
A analista me pergunta se isso é
possível.
O que não era possível era fazer
uma pergunta dessas à cliente.
Se cada vez que o pai casar, ela
mudar o nome da mãe, imaginem a bagunça que seria. Imaginem agora, se a mãe
casasse diversas vezes.
Tudo levava a crer que o
documento seria falso, e ao invés de analisar as inconsistências no conjunto de
informações cadastrais, foi fazer pergunta objetiva.
Resultado: perguntou o que quis e
ouviu o que não quis.
Por isso, digo sempre que as
analistas têm que usar a inteligência e não a esperteza.
Quem se acha esperta, acaba
sempre ensinando o caminho aos bandidos.
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