Uma concessionária de veículos
estava tendo problemas e tinha perdido mais de uma dezena de veículos, levados
por um cidadão estabelecido na cidade.
Era uma pessoa sem históricos
negativos e ele estaria “comprando” os veículos para revender.
Levava um veículo, vendia e
pagava a concessionária. Assim fazia, até aumentarem o seu limite de crédito,
quando de repente, numa madrugada, ele estaciona cegonheiras e carregam todos
eles, inclusive um carro importado e um caminhão.
Tinha queixas policiais
espalhadas por diversas delegacias, quando fui visitar um amigo, escrivão, em
uma delas.
Ele comentou que estavam atrás de
um sujeito, dono de uma empresa e que ele sumira sem deixar rastros. Uns diziam
que ele tinha fugido para Miami, outros diziam que estava na Paraguai, quando
perguntei o nome e a empresa.
Quando ouvi, disse que era só ler
os jornais dos últimos meses que ele localizaria o sujeito. Na delegacia, eles
recebiam jornais diariamente, mas não os arquivavam.
Ele simplesmente contratou a
transportadora, não pagou, e estava sendo protestado. Tinha edital publicado
nos principais jornais.
Era só entrar em contato com esta
transportadora e saber o destino.
Elementar, meu caro Watson.
E ainda pagamos salários dos
policiais e funcionários públicos para eles ficarem se coçando.
Alguns dos carros ele já tinha
vendido a terceiros de boa fé, mas os outros conseguiram recuperar.
Ele não usava documentos falsos,
a empresa não era fantasma.
Ficamos sabendo posteriormente,
que ele freqüentava diariamente os bingos espalhados pela cidade, até perder
todo o seu patrimônio.
O seu maior medo, é que devia a
agiotas e temia pela sua vida.
Temos conhecimento de outros
empresários que trabalharam a vida toda, construíram um patrimônio respeitável
e perderam tudo no vício do jogo (bingo).
E ainda tem gente defendendo a
legalização dos jogos de azar, ou pessoas dizendo que bingo não é jogo de azar,
que é lazer ou diversão.
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